A Polícia Civil de Tupã através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), comandada pelo delegado Washington Luis Mussi esclareceu os motivos e quem matou Cláudio Rafael Zaurizio, 40, conhecido pelo apelido de "Cláudio Pamonheiro". O corpo dele foi encontrado na terça-feira, 13, à noite, carbonizado na cabine da caminhonete do comerciante, na vicinal que liga Arco Íris a Tupã, ao lado do aeroporto daquela cidade.
As investigações chegaram até Francismar Luiz de França, de 49 anos, vulgo Baiano, e o filho dele Igor Luiz de França, de 19, ambos residentes no Jardim Morumbi, acusados de serem autor e co-autor do crime.
Ficou esclarecido que por volta de 19 horas de terça-feira, Cláudio foi até a lavoura colher milho e duas horas depois na hora de ir embora disse a Francismar, porque ele ao invés de levar o filho não levou a mulher dele que era muito (citou uma palavra). Por causa disso, houve uma discussão entre Francismar e Cláudio.
Em meio à discussão, Francismar golpeou Cláudio na cabeça com uma barra de ferro e depois deu lhe uma gravata, mas ele desvencilhou-se e os dois lutaram.
O autor do crime então pegou uma corda que estava no chão, enrolou-a no pescoço de Cláudio e puxou em seguida, matando-o.
A investigação apurou que Igor ajudou o pai colocar o corpo de Cláudio na cabine da caminhonete.
Francismar para se livrar do corpo e com medo que a impressão digital tivesse ficado na caminhonete levou-a até a vicinal e lá espalhou óleo na cabine e ateou fogo.
O delegado Washington pediu a prisão temporária contra Francismar e o filho que seriam encaminhado à unidade prisional de Lutécia.