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Saldo de empregos tem pior índice desde 2002

Diferença entre contratações e demissões chegou a 378 em 2014.

Fonte: G1
24/01/2015

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que o saldo entre as demissões e as contratações em Presidente Prudente tiveram uma queda de aproximadamente 65% entre os anos de 2013 e 2014. O número foi impulsionado pelo aumento na quantidade de desligamentos, que teve 663 registros a mais no ano passado do que no ano retrasado. Foi o pior resultado desde 2002, conforme os anos com registro histórico.


De acordo com o levantamento, em 2014 foram 31.080 admissões e 30.702 demissões, o que representa um saldo positivo de 378 postos de trabalho. Já em 2013, foram 31.129 novos empregados e 30.090 demitidos, uma diferença positiva de 1.090 vagas.


Os números apontam que o setor de serviços foi o que mais contratou. Ele foi responsável por cerca de 39% dos empregos gerados na cidade. Ao todo, foram 12.241 novos empregados e 10.991 demitidos, um balanço positivo de 1.250 cargos criados. Na sequência aparece o comércio, com 9.423 contratações no ano. Entretanto, neste setor, o saldo foi de 166 negativos.


A indústria da transformação e a construção civil seguiram como a 3ª e 4ª posicionadas em admissões. Elas colocaram no mercado mais 5.365 e 3.660 pessoas, conforme os números do


Ainda aparecem nas tabelas a agropecuária, com 161 contratações; indústria de utilidade pública, com 121; e a administração pública, com 109. Em todo o ano, o extrativismo mineral manteve os índices de admissão e demissão zerados.


Dentre os oito setores pesquisados, quatro tiveram saldo negativo, três positivos e um estável � o extrativismo. Apenas em dezembro, foram 1.724 contratações e 2.366 demissões, saldo negativo de 642 registros.


O Caged traz informações sobre todas as cidades com mais de 10 mil habitantes existentes no Estado de São Paulo, como Presidente Prudente, e leva em conta os empregos formais, ou seja, aqueles que possuem carteira assinada.


Em todo o Brasil, o número de empregos criados em todo ano passado representa uma queda de 64,4% em relação às vagas abertas em 2013 � que somaram 1,11 milhão. O recorde de geração de empregos formais, para um ano fechado, aconteceu em 2010, quando foram criadas 2,54 milhões de vagas.



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