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Justiça determina prisão preventiva de acusado de atropelar estudante

Ana Clara Zorneck morreu no dia 25 de dezembro, em Pacaembu.

Fonte: G1
07/02/2015

A Justiça determinou nesta sexta-feira (6) a prisão preventiva do agente penitenciário de 29 anos acusado de causar o acidente que matou a adolescente Ana Clara Zorneck, na madrugada do dia 25 dezembro, emPacaembu. De acordo com o inquérito concluído pela Polícia Civil, ele foi indiciado por homicídio qualificado doloso.



Anteriormente, o envolvido cumpria prisão temporária, conforme o delegado responsável pelo caso André Eustáquio da Fonseca. "Na próxima semana deve ser decidido para qual unidade prisional ele será transferido por meio de escolta. Enquanto isso, ele deve permanecer na Cadeia de Adamantina", informou.



De acordo com as informações obtidas no decorrer das investigações, foi apontado que o atropelamento "foi intencional". "As testemunhas que presenciaram o momento dos fatos apontaram que o condutor acelerou e, ao se aproximar, jogou o carro para a direita, em direção aos dos jovens que estavam próximos ao meio-fio", afirmou o delegado.



Diante da situação, alguns jovens correram. Porém, a adolescente não conseguiu escapar. "Também foi constatado que existia uma ligação anterior entre os dois. A vítima foi procurada pelo agente penitenciário poucas horas antes do fato", disse.


Durante o andamento do caso, o agente penitenciário declarou que estava na direção do veículo e que se envolveu no capotamento da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros.


O acidente


Na madrugada do dia 25 de dezembro, a vítima estava com alguns amigos com idades entre 16 e 17 anos, próximos de uma árvore, quando um Gol que transitava pela via, no sentido Centro-trevo, se aproximou e seguiu em direção aos adolescentes, conforme o boletim policial.


O carro transitava em velocidade incompatível com o local dos fatos, de acordo com a polícia. Alguns jovens se esquivaram, exceto a vítima que, ao ser atingida, foi arremessada por aproximadamente 15 metros de distância.


Após o atropelamento, segundo o registro, o veículo seguiu em alta velocidade rumo ao trevo principal de Pacaembu. Em seguida, a polícia recebeu um comunicado de que um Gol havia se envolvido em um capotamento na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. Ainda de acordo com a corporação, as testemunhas reconheceram o automóvel como o mesmo que atropelou Ana Clara.


A polícia compareceu ao local e, durante a perícia no veículo, localizou no para-brisa "um chumaço de cabelos que poderia ser da vítima".


Já o condutor fugiu do local. Segundo o boletim, no local do atropelamento foi encontrado um símbolo da marca do carro, que se deslocou no momento do acidente.



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