PREJULGAMENTO! Esta é a melhor definição sobre a lamentável reportagem veiculada na última edição deste semanário e assinada pela advogada e presidenta do Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Pacaembu, Cristiane Moraes da Silveira. Sobre o título: "Servidor público é agredido por diretor em seu local de trabalho", a então presidenta do sindicato agiu deliberadamente em sua caluniosa matéria ao imputar contra minha pessoa fatos definidos como crime.
Sempre pregando a defesa e a proteção do funcionário, a doutora Cristiane esqueceu-se que também sou servidor público. Embora não seja de carreira, ocupo um cargo na administração pública municipal, no entanto, sequer procurou-me a advogada para saber as verdades do ocorrido; nem mesmo para ouvir a minha versão. Simplesmente se aproveitou de um desentendimento ente as partes para promover mais uma vez um estardalhaço na mídia, ou quem sabe, se promover.
Enfim, não vim até aqui para agir como a renomada advogada (pessoa que sempre respeitei e continuo a respeitar), mas sim para dizer a ela e esclarecer a população de Pacaembu que sou um homem público, nada tendo a temer ou a esconder.
E, quanto aos fatos publicados pela Presidenta do Sindicato, esclareço que serão apurados por um procedimento administrativo próprio, pela polícia e pelo Judiciário, não cabendo a ela exercer o papel antecipado de nenhuma das autoridades constituídas, como já fez ao afirmar em seu agressivo título.
Esclareço por fim, que após a devida apuração dos fatos, se considerado culpado, estarei pronto e disposto a suportar as imposições e as sanções legais.
Carlos Antônio de Oliveira