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Campanha do descarte responsável de remédios

“Medicamento não é lixo comum: é necessário descartar no lugar certo”

Fonte: Da Redação
15/04/2024

Uma campanha iniciada no dia 07, “Não usou, descartou” pelas farmacêuticas de todo o Brasil, visa o aumento do descarte correto de medicamentos no país. Em 2023, foram descartados corretamente 600 toneladas de medicamentos sem uso, o dobro do ano anterior. O objetivo da Campanha é aumentar esses números.


Em Pacaembu, de acordo com a Farmacêutica da UBS (Unidade Básica de Saúde), Inês Yasui (Tina), o descarte responsável é realizado na UBS, nas ESFs (Estratégia Saúde da Família) e no Pronto Socorro municipal.


Segundo a profissional, o medicamento deve ser utilizado através de receita médica e não deve ser exposto em temperatura alta e umidade. Ainda, se os pacientes não utilizam mais o medicamento e está dentro do prazo de validade, pode ser doado às Unidade de Saúde.


Jogar remédio no lixo comum, no vaso sanitário ou na pia acaba poluindo o solo e as águas. O descarte correto evita estes malefícios à natureza. É importante lembrar que a incineração também apresenta riscos para o meio ambiente e para a saúde, já que os gases emitidos pela queima e as cinzas produzidas podem conter substâncias tóxicas.


Além dos medicamentos, as embalagens em que são armazenados devem ser entregues às farmácias, como cartelas de pílulas e comprimidos, garrafas de xarope, inclusive os copinhos e seringas medidores. Só a caixa de papelão e o papel da bula podem ser jogados no lixo reciclável se a pessoa preferir.


Materiais cortantes ou pontiagudos, como agulhas, não devem ser levados para farmácias. Eles podem ser descartados nas unidades básicas de saúde, que têm os locais adequados para descarte.


“Medicamento não é lixo comum: é necessário descartar no lugar certo”, conclui os membros da campanha.



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