A hanseníase é o foco do Janeiro Roxo, que tem por objetivo prevenir, conscientizar, e promover novos diagnósticos da hanseníase. Neste contexto, conversamos com a Enfermeira da ESF 2 de Pacaembu, Ana Cláudia de Góes Garcia, para falar sobre o assunto.
De acordo com a profissional, a campanha “Janeiro Roxo” é dedicada a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce da hanseníase. Segundo ela, é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria mycobacterium leprae. Atinge principalmente a pele, as mucosas e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neuras.
Ana Claudia destaca que os sintomas mais frequentes são: Manchas brancas, avermelhada, acastanhada ou amarronzadas com alteração da sensibilidade térmica (ao calor e frio), também áreas com diminuição dos pelos e do suor.
Sobre o tratamento, a enfermeira ressalta que ele é gratuito e disponível pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O paciente pode se tratar em casa, com o uso de antibióticos em comprimidos, por um período de 6 a 12 meses.
O diagnóstico precoce pode transformar vidas. Rompa o preconceito, espalhe a informação e cuide da saúde.
Para concluir, Ana Cláudia reforça: “Se toque: a hanseníase tem como tratar e curar”.