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Dia do Padre

Padre Marcelo fala sobre vocação, desafios e missão sacerdotal

Fonte: Da Redação
01/08/2025

Neste domingo, 3 de agosto, celebra-se o Dia do Padre, data em homenagem àqueles que se dedicam ao sacerdócio católico e à missão de servir a Deus e à comunidade. Para marcar a data, conversamos com Padre Marcelo Antônio dos Santos, que atualmente está à frente da Paróquia Nossa Senhora das Graças de Pacaembu.


Padre Marcelo nasceu em 9 de fevereiro de 1973 e foi ordenado sacerdote em 27 de janeiro de 2007, completando 18 anos de sacerdócio e atualmente com 52 anos de idade.


JOP: Há quanto tempo está em Pacaembu? De onde veio?


PADRE: Estou em Pacaembu há 5 meses. Vim da cidade de Tupã, onde permaneci como padre por 6 anos.


JOP: O que o motivou a seguir a vida sacerdotal?


PADRE: Minha vocação começou na comunidade onde morava, em Marília. Fui catequizado, participei de grupo de jovens, canto litúrgico e outras atividades da Igreja. O testemunho de alguns padres também me inspirou a seguir esse caminho.


JOP: Como é a sua rotina diária como padre?


PADRE: O dia começa com a oração pessoal, seguido pelo atendimento no expediente paroquial. Em alguns dias, faço visitas aos doentes e a outras pessoas da comunidade, quando solicitado. Também há o trabalho pastoral e administrativo, que exige atenção. À noite, celebro missas na Igreja Matriz e nas capelas. Sempre reservo um tempo para estudo pessoal.


JOP: Quais são os maiores desafios e alegrias da vida sacerdotal?


PADRE: Vivemos em um mundo cada vez mais secularizado. O padre precisa estar consciente de seu papel na evangelização, levando os fiéis ao caminho da salvação prometida por Cristo. A maior alegria é ver a comunidade respondendo positivamente às ações pastorais e celebrativas. Um padre sem comunidade é alguém solitário, mas quando a comunidade participa e colabora, tudo se transforma em graça e alegria.


JOP: Como a fé influencia sua vida e suas decisões?


PADRE: A fé é um dom sagrado recebido no batismo. É ela que sustenta nosso ministério. Servimos a Cristo e confiamos a Ele todas as decisões, pedindo sempre força para continuar nossa missão e distribuir aos fiéis os tesouros celestes, especialmente os sacramentos.


JOP: O que você diria a alguém que está considerando a vida religiosa?


PADRE: Primeiramente, é preciso ouvir o coração, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo e buscar discernimento vocacional por meio de uma direção espiritual. Assim, é possível dar uma resposta verdadeira ao chamado de Deus para a vida consagrada.


JOP: Como a Igreja pode se adaptar às mudanças para atrair os jovens?


PADRE: A mensagem do Evangelho permanece a mesma, mas os tempos mudam. Os jovens de hoje são curiosos, intensos, e muitas vezes iludidos pelas ofertas do mundo. A Igreja oferece espaços e atividades para viver a fé de forma autêntica: encontros, retiros, acampamentos e grupos de jovens. É preciso aprender a discernir o bem do mal, ouvir conselhos e viver a juventude com sabedoria e fé.


JOP: Deixe uma mensagem aos pacaembuenses.


PADRE: O padre é pai de uma comunidade. Peço que os pacaembuenses vivam sua fé com intensidade, consagrando-se a Deus todos os dias. Desde que cheguei, percebo que é um povo de fé. Venho para somar, caminhar junto com vocês rumo ao nosso ideal maior, que é Jesus Cristo. Rogo a Deus por todas as famílias, pelos enfermos, encarcerados, pelos que estão nos poderes públicos e por todos que buscam viver na presença de Deus.



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